Porque escrever somente quando se está triste, ou somente quando se está muito feliz?
Talvez seja porque a inspiração só venha quando os sentimentos estão esgotados, ou em seus ápices.
Desta vez, ainda não foi um dos momentos de felicidade.
Estava pensando que sou um sonhador. Um sonhador que quer algo simplesmente impossível: amor.
A lenda, a palavra temida, o dragão de sete cabeças, uma das palavras da frase mais prostituída no mundo.
Eu sei que tenho outras coisas pra me preocupar na minha vida, mas ultimamente, este está sendo meu foco.
Acho que existe palavra que defina isso. O nome dela é carência.
Carência de afeto, de ser amado, de ser prestigiado, de talvez um dia poder contar com alguém não somente para a felicidade.
A carência é um dos sentimentos mais ruins que existem, não por ser algo triste, mas por você não saber defini-la no começo. Você fica perdido sem entender o que anda acontecendo e porque esta falta de outra pessoa anda mudando tanto sua vida.
Ela arde quando algo de errado, o inesperado, acontece. Quando seus planos são arruinados por atitudes erradas. (Um dos sintomas da carência é simplesmente inventar sentimentos e situações pelo próximo sem ser correspondido.)
Quando alguém que você tem em seus sonhos corre em busca de um beijo de um estranho, enquanto você estava a noite toda esperando um simples abraço que dizia: "- Fica comigo por um tempo?"
A carência é nada mais, nada menos, que algo criado por você.
Sua criação, seu problema.
Seu nada.






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