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Pas de deux, variação... chame como quiser.

Querida Sophia, a metáfora da vez é sobre uma parte minha que você já conhece. Ou pelo menos, achava que conhecia.


Apesar de ter deixado a dança, sinto que ela nunca me deixou por um todo.
Vezes eu me pego fazendo alongamentos... fazendo exercícios... fazendo posições de pés...
A dança foi presente na minha vida em todos os aspectos. Até mesmo no quesito sentimental.
A dança entre a tragédia e a comédia começa quando temos que sorrir para encobrir um choro.. ficar sério e sumir, quando uma conversa é necessária.
Quando você chora enquanto os outros estão rindo.
A minha variação, a variação de vida, nunca para. Nunca.
Ela se mostra presente em momentos ridículos e em até momentos importantes.
Tantas vezes eu me senti como num palco.
Chorando ao lado do palco, e depois forçando um sorriso pra entrar e se apresentar. Pra ficar"apresentável" para o público que quer somente que você mostre o que você pode dar.
O que você tem a oferecer.
Ninguém se preocupa com o bailarino. As pessoas vão assistir a apresentação para que aquilo posso proporcionar algo bom pra elas.
Não existe preocupação, não importa.
Nunca importa.
Você sorri, apresenta e sai sorrindo.
E depois, volta chorando. Normal. :)

Beijos, remetente.

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