Eu o abracei e senti que poderia mover o mundo com um assopro.
Senti que se meu coração ficasse mais feliz ele explodiria.
Senti que a vida era tudo e que o tempo não era nada.
Senti que se eu não respirasse iria desmaiar e que se eu desmaiasse, não ficaria do seu lado por muito tempo.
Senti que o corpo dele era o que se encaixou melhor ao meu.
Que o aperto de seus braços eram fortes e chegavam a doer de tanta ânsia por aquele simples toque.
Senti que o escuro daquela escada era o lugar perfeito para aquele acontecimento.
Senti que ele ficou feliz com as palavras que ligavam minha boca ao conto do seu ouvido.
E que eu fiquei mais feliz com a retribuição das suas palavras.
Senti que longe dele sempre me sentiria meio vivo.
Senti que ele era o que mais me atraía, não por ser o mais bonito, mas por ser o mais completo.
Que ele, independente da idade, era muito mais maduro que os outros.
E que seu amor era o melhor que eu poderia ter na minha vida.
Eu o abracei e abracei minha felicidade.
Eu o abracei. No passado.
Abraços, remetente.







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